Poema,
R E S P O S T A
No abismal silêncio de certa noite,
Num profundo silêncio COGITOU,
vislumbrando "en-passant" (*1).
Verdes,viventes,elegantes.
Belas,olorosas, em nosso recanto "DEL HOGAR" (*2).
PORQUE?
Porque não nos é dado,como as plantas,
oferecer benesses em silêncio estático.
Por elas tudo nos é dado.
Vivificam em postura pétrea,inaudível,
humanos, animais,terras seculares.
SILÊNCIO...
Veio-nos neste instante, em pinçando (*3),
estes solilóquios(*4).,uma RESPOSTA:
- A vegetação, envolveu-me, num imenso.
"GRANDE fOCO". Silencioso criador da
“VIDA”.
Conscientizando do.
GRANDE SILÊNCIOSO,
em processo de emergir o EU (*5)
dos (5) sentidos,
No silenciar, o GRANDE CAMINHO...
MOBILIDADE,
LINGUAGEM,
COMUNICAÇÃO,
LIVRE ARBITRIO.
Da sua EVOLUÇÃO.
"CALAICA. (A Celta)".
Cabo Frio-RJ, 27 de agosto de 2010.
Alais Pinto de Menezes.
(*1) - “em-passant” que significa “de passagem”
ou “sem entrar em detalhes”
(*2) - "DEL HOGAR". Lugar de meus jogos e de minhas comuniões silenciosas "ora pró nobis".
(*3) - Pinçando. Recuperando partes.
(*4) - Solilóquios É um descompasso, onde um não acompanha o ritmo do outro (em todos os sentidos ou em um preponderante). Nesse caso de casais casados. É um gênero dramático, onde a pessoa atua seus pensamentos, como num teatro.
(*5) Emergir o EU.
Dia 30/3/2011
Feliz Aniversário...
O MAIS IMPORTANTE É O AMOR!
Estamos nesse mundo só e nus...
Porém ele nos olha com infinito carinho...
Nós porém não sabemos nada!
Do que seja esse amor...
Tão envolvidos pela palavra.
Tão envolvidos pela dúvida.
Tu me amas?
Mesmo a rocha da Igreja...
Se afunda nas águas do mar...
Porém mesmo nas oras de negação!
Não houve qualquer abandono...
O AMOR não tem fronteiras...
Avança sobre o MEDO da MORTE.
Medo da falta de certeza.
Medo da escuridão!
Pena não conhecemos, o Eu verdadeiro.
Fonte do mel da Alma.
Do espírito da vida.
Da palavra do SER.
Esse amor antigo.
Como crianças, perdidos.
Não sabemos a onde ir.
Vivemos em meio ao eu discursivo.
Cheio de melindres e manhas.
Não sabemos amar.
Mãe, que nos da o que tem.
E quando somos neném.
Só sabemos chorar.
Com sorriso meigo.
Toda nossa fortuna doar.
Porém a alma desperta.
A mente está alerta.
A dor é lancinante.
Porém a vida é triunfante.
Cheia de doces promessas.
De uma esperança crua.
Onde ainda não se vê a rua.
Onde devemos pisar?
É ai que o espírito nasce.
Onde a Pomba pousa.
De onde brota o Leite do seu regaço!
Este que é o amor sereno.
Suave, doce e sincero.
Desse esmero da Alma da paixão do Cristo.
Da promessa de Deus.
Arco iris na montanha.
A subida do monte.
O Calvário da Cruz.
Vem então a luz
Tua vontade sucumbe a vontade da vida.
Como o vinho do sangue.
Como o pão da carne.
Como a pinha dos pinhais.
Essa fonte,serena,óleo santo de Deus.
És vestido de branco.
És chamado de santo.
Porém em humilde servir...
Fez a gloria partir.
Não tem mais onde ir.
A missão vai se cumprir.
Já não tens o falar.
Já não pode chorar.
Pois sereno na vida.
Só tem o olhar.
Mansidão no caminhar.
Outra vês nu, diante de Deus.
Eu pergunto.
Quem é você?
De onde veio?
Onde vai?
E mesmo ao ler esses ternos versos.
Tua mente não para.
A palavra não cala.
E a vida não usufrui...
A vontade de ter...
Te faz sofrer?
Não tenha medo, perdoa teu irmão!
Se desvencilha da ilusão.
Perde toda razão.
Pois só o amor, pode curar sua ALMA.
Bob Lago! (Escritor e poeta nascido em 27/08/1963)